quarta-feira, 27 de abril de 2022

Os Pilares de Melkart : Metas Estendidas

 Evoé! Tenho o prazer de anunciar que nossos navegadores chegaram ao porto!!!

Muito obrigada, de coração, a todos que apoiaram, divulgaram e torceram pra que a gente conseguisse.

Ilustra de Nilo Nobre

Mas, embora tenhamos chegado ao primeiro porto, a viagem não terminou! 

Até o dia 6 de maio, lutaremos pelas metas estendidas de "Os Pilares de Melkart", que serão enviadas a todos os apoiadores. Começaremos com marcador e postal, depois virão e-books de duas Novelas de Cartago (histórias de Balthazar que se passam antes das viagens narradas no livro), ilustras exclusivas do Erick Sama e, se atingirmos 200%, um LIVRO IMPRESSO EXTRA contendo as duas novelas!! 



Se você não apoiou, este é o momento - dá até para aproveitar e adquirir os livros de Athelgard e as coletâneas. Se apoiou, continue a dar uma força na divulgação, para chegarmos o mais longe possível. Quanto mais metas alcançarmos, mais recompensas para todos!

Acesse a página do projeto e nos ajude a ir mais além!

domingo, 10 de abril de 2022

Os Pilares de Melkart: Nova Campanha no Catarse

          Gente amiga, chegou a hora de compartilhar algo que venho preparando há muito tempo.

          Os livros de Athelgard têm ambientação medieval, mas vocês devem saber como sou fascinada, também, por Mitologia e pelos épicos antigos. Alguns talvez já conheçam os personagens que criei em cenários da Antiguidade e trouxe para os meus contos: Balthazar, o pirata e capitão mercante fenício, e o sonhador heleno Lísias. Agora, estou pronta para publicar um primeiro volume contendo as histórias da dupla, que vai levá-los a diferentes épocas e cenários do Mundo Antigo, desde a Creta de Minos à Jerusalém do Ano Um, passando por Tartessos e pelos bastidores do teatro grego.


        Junto com a Editora Draco, preparei uma campanha onde explico tudo sobre o projeto. Vocês poderão perceber que é um trabalho bem elaborado, que requereu muita pesquisa, mas também contou com a minha imaginação e o meu desejo de, antes de tudo, contar boas histórias repletas de fantasia, aventura e um pouco de humor.

        Convido vocês a visitar nossa página no Catarse e, se curtirem, a apoiar, não apenas com a aquisição do livro ou dos combos (o que, claro, seria fantástico!), mas também com divulgação, compartilhamentos, boca a boca...  Tudo para levar nossos navegadores o mais longe possível.

        Que as Musas nos sorriam, pois aqui vamos nós!

domingo, 25 de abril de 2021

10 Anos de O Castelo das Águias

 


Esta semana marca um acontecimento muito especial na minha vida. Foi quando lancei “O Castelo das Águias”, primeiro livro da chamada Trilogia Athelgard, pela Editora Draco.

Muitas pessoas imaginam que esse foi meu primeiro livro. Na verdade, eu tinha publicado três livros independentes, dois dos quais haviam encontrado “casa” em outras editoras. Também estava começando a publicar contos em coletâneas – inclusive foi assim, participando da “Imaginários”, que conheci o Erick Santos, editor da Draco. No entanto, “O Castelo das Águias” acabou por ser meu livro mais conhecido até agora, pelo menos dentro do “nicho” que consome fantasia nacional, e um divisor de águas na minha carreira literária, por várias razões:

- Porque se passa no universo Athelgard, que reúne boa parte das minhas histórias;

- Porque foi o primeiro a ser reescrito a partir de leitura crítica (da Ana Cristina Rodrigues e depois do próprio Erick), tendo em mente a ideia de que era um produto editorial e deveria dialogar com o público-alvo;

- Porque, ao contrário dos anteriores, saiu por uma editora de fato voltada para leitores do gênero fantástico, e teve uma repercussão maior entre eles;

- Porque a recepção desse público mais específico, e que com mais frequência trouxe algum feedback, forneceu parâmetros para eu reescrever os livros seguintes da série com muito mais segurança e melhorar como escritora (ao menos assim espero);

- Porque marcou o início do meu relacionamento com a Editora Draco, que apostou no meu trabalho como escritora e antologista e me apoiou na construção de uma carreira dentro da Literatura Fantástica nacional.

Agora, tendo acabado de republicar “O Caçador”, esse sim, meu primeiro livro, muitas vezes me pergunto se deveria fazer a mesma coisa com o “Castelo”. Rever, reescrever, reeditar com alterações que me ocorreram ao longo do tempo, a partir de múltiplas leituras. Tenho certeza de que o livro ganharia com isso, e é provável que eu o faça dentro de mais alguns anos, não só com ele mas com toda a trilogia, embora o livro 1 mereça um cuidado especial. O que quer que aconteça, porém, sempre terei muito carinho por “O Castelo das Águias”, portal de entrada para o universo Athelgard, e por seus habitantes, que me ajudam a combater meus demônios, a descobrir trilhas secretas e a compartilhar minhas histórias vividas e sonhadas.

Pela Magia e pela Arte! Que venham as próximas!

***

(Ilustra de Hidaru Mei)


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Lobos da Fantasia : Minha Campanha no Catarse

Pessoas Queridas, 

Sim, tenho estado ausente. Mas há uma boa razão, e esta é a surpresa que eu estava preparando para vocês, junto com a Editora Draco. 

Faz 25 anos, nada menos, mas ainda me lembro da emoção que foi colocar o ponto final no meu primeiro livro. "O Caçador" era uma história de fantasia baseada em contos de fadas tradicionais e eu tinha posto toda a minha alma nele. 

O livro demorou dez anos para ser publicado como independente e mais quatro para ganhar uma casa, a Franco Editora, que fez um ótimo trabalho. Mas esse ciclo se encerrou - e, como na natureza, acaba de recomeçar!


A edição que comemora os 25 anos de "O Caçador" vem atualizada e com essa belíssima capa, desenhada pelo Erick Sama. Entra agora em campanha no Catarse -- uma campanha que chamamos de Lobos da Fantasia -- acompanhada de outro livro, escrito a quatro mãos com Allana Dilene, em que as referências são os clássicos de aventura escritos por Jack London.


Na campanha existe a possibilidade de adquirir meus outros livros, as coletâneas que organizei e, ainda, outras obras de fantasia da Draco. O pacote vem com marcador, postal e cupom de desconto. Tão logo seja batida a meta inicial, anunciaremos várias outras, que irão para todos ao apoiadores. 

Assim, convido vocês a mergulhar nesse mundo de aventura, mistério e contos de fadas, e também a celebrar comigo essa jornada que já dura um quarto de século. Pela Magia e pela Arte!

terça-feira, 23 de junho de 2020

Duendes : Vencedor do Prêmio Le Blanc

Pessoas Queridas,

No dia 20 de junho aconteceu a live que anunciou o Prêmio Le Blanc, organizado pela ECO/UFRJ e pela UVA - Universidade Veiga de Almeida.

Após os votos populares terem determinado os finalistas, um júri técnico ligado a cada área entrou em ação. Foram premiadas várias categorias de quadrinhos, tirinhas, trabalhos de animação e, ainda, o melhor romance e a melhor coletânea de Literatura Fantástica publicados em 2019. Eeeee...


Sim! Duendes levou o prêmio!

Quero agradecer muitíssimo ao Erick e ao Raphael, da Editora Draco, aos autores que colaboraram com o livro e aos apoiadores que o adquiriram no Catarse, bem como a todo mundo que leu, divulgou, resenhou e se interessou de alguma forma. A vitória é de todos esses e não apenas minha.

Para os que quiserem assistir à cerimônia, conhecer os outros vencedores e me ver pagar mico online, a live está disponível no Instagram.

Aqui, uma prévia do livro, com seu interior e alguns trechinhos dos onze contos, no site do Omelete

E como eu seu que você gostou e vai querer comprar, aqui vão os links para a obra no site da Editora Draco e na Amazon.

Espero que vocês gostem, e... Ai, como estou feliz!

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Na Mesa do Escritor: Coluna no Blog Ficções Humanas


Pessoas Queridas,

Venho contar pra vocês uma novidade muito legal: estou responsável por uma coluna do blog Ficções Humanas, aquele das resenhas e dicas literárias incríveis!


O convite foi feito pelo Paulo Vinícius, e a ideia é compartilhar um pouco da minha experiência como escritora e organizadora de coletâneas. Os assuntos serão os mais variados, indo desde a construção de mundos e personagens até questões ligadas ao mundo editorial.

Os dois primeiros artigos já foram publicados, e vocês podem conferi-los aqui:


Apresentação

Essa Tal de Pesquisa


Espero que vocês passem por lá, deixem comentários e sugestões para textos futuros. Vou adorar!

E fiquem com a famosa "mensagem que eu deixo para meus leitores"...



Até breve, aqui ou no blog Ficções!

domingo, 26 de abril de 2020

Um Artista no Castelo (Epílogo)


O dia em que inauguraram o anfiteatro entrou para os anais do Castelo das Águias. Foi no solstício do inverno, ao fim do segundo ano de fundação da Escola de Artes Mágicas, e a primeira peça apresentada foi uma criação de Cyprien de Pwilrie. Guedésio, o velho avarento, foi vivido por Donovan, a maga poderosa por Marla; as crianças arrancaram aplausos em seu entreato como duendes, e Elina ficou nos bastidores com Cyprien, ajudando-o a soprar as falas esquecidas. Além da peça, houve também um ritual, e tudo terminou com uma festa, à qual compareceu um visitante trazido ao Castelo por Thalia. Era Shanion de Ardost, um experiente Mestre de Sagas, que começou suas aulas dois ou três dias após o solstício e dirigiu todas as peças até deixar a Escola, anos depois, para se casar com a jovem escolhida para ele pela família. Então veio Anna de Bryke, e o anfiteatro voltou a se encher de risos e brincadeiras, como acontecera durante a breve estadia de Cyprien.


O saltimbanco não ficou por muito tempo mais em Vrindavahn. Tomas e sua família insistiram que o fizesse, assim como os aprendizes, especialmente a menina que ele chamava de Pardalzinho; mas Cyprien tomara uma decisão, e não era de seu feitio voltar atrás. Ainda passou um quarto de lua ensinando malabarismo, mas sua intenção era apenas ganhar mais algum dinheiro, e com isso pagar uma passagem de barco até Pwilrie. Então, quando ficou claro que iria mesmo embora, Hector organizou um jantar de despedida, e foi quando Theoddor e Cyprien se encontraram pela última vez. Não houve confidências, como na ocasião anterior, mas os dois riram juntos e ergueram vários brindes ao longo da noite.

Quando ficaram meio altos, foram até lá fora, onde se demoraram tomando um pouco de ar fresco. Sobre o que conversaram, se é que o fizeram depois de todo aquele vinho, Theoddor não contou em seu diário, apenas lamentou o fato de ter bebido demais e dado pouca atenção ao amigo que estava de partida. Também observou que o jovem estava mais calado que de costume, e que fitou durante um longo tempo o cata-vento que girava sobre o telhado. Quanto ao próprio Cyprien, não tinha como manter um diário, mas suas lembranças dessa noite ficaram para sempre misturadas às de sua chegada em Vrindavahn, com a dor da rejeição ainda recente e a pulseira de tinta azul. Esta, agora, estava apagada, como grande parte da raiva e da tristeza que trouxera de Madrath, e muito disso se devia a Theoddor e seu Castelo das Águias; mas na verdade tinha sido ali, admirando a obra singela de Hector, que ele pensara pela primeira vez em regressar a Pwilrie.
Voltar para o Povo Alto, vivenciar as lutas cotidianas ao lado de seus amigos. Usar sua arte em favor deles, e -- sim, montar um cata-vento bem colorido no alto de sua casa no Labirinto.
Quando os ventos da mudança soprassem, ele já estaria lá.

Imagem: Cyprien retratado por Angela Takagui.

Parte 1

Parte 15

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Espero que tenham curtido esta história do Cyprien!

Querem saber o que foi feito dele uns anos depois? Cliquem aqui!

E até a próxima - que não irá demorar!