segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Mapa de Athelgard



Queridos Amigos e Leitores,

Eis Athelgard. É nessa ilha - em forma de ponta de flecha, dizem os compêndios - que se desenrola a história contada em O Castelo das Águias.

Nem todas as cidades e povoados da ilha estão representados no mapa, mas todas as localidades citadas no livro podem ser encontradas ali, como Bryke, a Floresta dos Teixos e as Onze Cidades dos elfos brilhantes. Entre essas está Scyllix, a terra natal de Kieran, situada na fronteira com o Oeste e sede do Exército da Liga.

Na porção oriental das Terras Férteis está Vrindavahn, habitada por homens, elfos e mestiços que convivem (quase sempre) em harmonia. Lá, junto à Floresta das Águias, fica a Escola de Artes Mágicas fundada por Theoddor e Camdell.

Sejam bem-vind@s!

Arte do mapa por Erick Sama

Conheçam também as Terras que não estão no mapa!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pré-Venda e Entrevista

No intervalo da saga, aqui vão algumas novidades (ou nem tanto):

1. Semana passada, concedi uma entrevista para o Portal Cranik a convite do editor, escritor e promotor cultural Ademir Pascale. Ali, falo um pouco sobre a minha trajetória como leitora e escritora e conto como e onde surgiram as primeiras ideias que iriam desembocar no livro. Convido vocês todos a darem uma olhada.

2. O Castelo das Águias já está em pré-venda! Ele pode ser encomendado (com entrega prevista para 31 de março) nos seguintes lugares:

Editora Draco
Loja Estronha
Moonshadows RPG
Livraria da Travessa
Livraria Cultura

3. Por fim, o livro também já está no Skoob, onde recebeu a primeira avaliação - juro que não sei quem a fez, mas agradeço mesmo assim. ;)

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No próximo post, uma surpresa especial pra vocês. Até lá!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Kieran de Scyllix


Ao contrário de Anna, Kieran de Scyllix não gosta de contar sua própria história. Tudo que se sabe é que ela foi bem triste até os treze anos, quando Mael, o Mestre das Águias do exército, descobriu o potencial do jovem para a Magia e o nomeou seu aprendiz. Enquanto estudava, ele recebeu treinamento militar, de forma a se tornar ao mesmo tempo um mago e um soldado.

Além do aprendizado com Mael, Kieran passou alguns anos na Escola de Magia de Riverast. Ao regressar, assumiu o posto de Mestre das Águias, mas renunciou após alguns anos, devido a uma série de divergências. Por intermédio de sua amiga Lara, foi convidado a viver no Castelo das Águias, onde passou a ser um dos Mestres de Magia da Forma e do Pensamento.

Kieran é fechado e muito rígido, com uma agressividade que nem sempre consegue esconder. No entanto, há traços nobres e até sensíveis em sua personalidade, como um maldisfarçado pendor para as letras e a música. Seus aprendizes se dividem em relação a ele: alguns o veem como uma espécie de carrasco, ao passo que outros o consideram um modelo a ser seguido.

E Anna, o que vê em Kieran? Nem ela conseguiria explicar. Tudo que sabe é que admira sua atitude e determinação ao defender as águias douradas.

E que acha as mãos dele muito bonitas.

E que, por mais respostas que tenha na ponta da língua, nem sempre sabe o que dizer quando o assunto envolve o Mestre de Magia.

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Kieran de Scyllix é retratado aqui no traço de Allana Dilene.

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Gostou do personagem? Que tal ler alguns contos em que ele aparece?

Promessas da Lua traz Kieran aos 18 anos, aluno da Escola de Guerra e aprendiz de Mael, o Mestre das Águias. Ele contracena com os amigos Doron e Teig e com a irmã, Seril. E tem uma visão que o acompanharia por muitos anos.

Em A Trilha dos Sonhos Kieran já é um dos mestres da Escola de Artes Mágicas e se prepara para receber uma visitante muito especial.

O Fogo Interior e  Em Nome de Thonarr são histórias centradas em aprendizes do Castelo das Águias (Razek e Padraig, respectivamente), nas quais o Mestre Kieran desempenha um importante papel.

A Encruzilhada conta como nosso herói encontrou seu mestre, aos 14 anos de idade, e fez uma escolha que marcaria toda a sua vida.

E quem gostou do Mestre Mael pode curtir muito  O Anel do Escorpião e saber como o então mercenário conseguiu a posse de um poderoso artefato mágico.

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Espero que curtam estas histórias. E depois me digam.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Anna de Bryke


Anna de Bryke – ou Anna dos Lobos, como ela às vezes chama a si mesma – é a narradora do livro. E não poderia ser de outro jeito, pois ela adora contar histórias, a começar pela sua.

Anna cresceu entre dois povos de culturas muito diferentes: a tribo da Floresta dos Teixos, da qual descende por parte da avó, e os Elfos do povoado de Bryke que, embora tenham deixado as Terras Férteis e optado por um modo de vida mais simples, continuam a cultivar as Ciências e as Artes. Quando criança, Anna estudou na escola mantida por eles, ao mesmo tempo que aprendia as tradições e o modo de vida de sua tribo. E não achou assim tão difícil integrar os dois.

A mais jovem mestra da Escola de Artes Mágicas é uma pessoa de temperamento extremamente conciliador, para quem tudo pode ser resolvido por meio de uma boa conversa. É gregária e muito curiosa. Até sair de Bryke, não se questionou muito sobre o mundo que conhecia dos livros, dando como certo o jeito de viver de sua tribo, onde, como diz, “o que é bom para a Casa do Lobo também é para a do Corvo e a da Lontra”. Em Vrindavahn, porém, começa a se confrontar com uma realidade diferente, e precisa aprender a agir segundo uma nova estratégia.

Entre tantas mudanças que acontecem de repente, uma das mais importantes vem através do encontro com Kieran de Scyllix. Os dois não parecem combinar em nada – temperamento, idade, história de vida – mas não é preciso muito tempo para provar, mais uma vez, que o coração tem razões que a própria razão desconhece.

E, quando se engajam numa causa comum, os laços entre eles aumentam ainda mais... ;)

Anna de Bryke é retratada aqui no traço de Allana Dilene.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

As Raças em Athelgard (2)

Humanos e mestiços

Em duas regiões de Athelgard há populações que descendem dos Homens e dos Vanir: nas Terras Férteis, que dividem com os Elfos Brilhantes, e no Leste, onde por algum tempo mantiveram um grande reino. O segundo grupo é conhecido como Povo Alto. Muitos de seus descendentes vivem hoje na cidade de Pwilrie e ganham a vida como artesãos e saltimbancos.

Os povos de sangue inteiramente humano estão espalhados por toda a ilha. Sua aparência e costumes variam de acordo com a região. Apesar disso, todos falam a mesma língua, com diferentes sotaques. A exceção são os clãs de bárbaros das Montanhas Geladas, no extremo norte, que são também os únicos a adorar seus próprios deuses. Os demais creem num Deus Único, embora a devoção cotidiana e os sacrifícios sejam mais dirigidos aos Heróis dos Ettas, como Thýrr, Thonarr, Woden e Freya: os deuses de Asgard e do Vanaheim, deixados para trás pelos antepassados dos Elfos e dos Homens das Terras Férteis, mas de alguma forma vivos em sua memória.

Athelgard tem também um grande número de mestiços de Elfos e Homens, principalmente nas Terras Férteis, onde a convivência é muito antiga. Sua posição nas famílias varia a cada caso, mas costuma ser mais difícil nas Casas Nobres. Já na região Norte, os casos são raros e em geral envolvem violência dos Homens contra as tribos.

A mestiçagem entre os diferentes grupos élficos também é rara. Recentemente, porém, o movimento iniciado pelo sábio Odravas levou grupos de Elfos Brilhantes a fundar povoados próximos às florestas, onde passaram a conviver com as tribos de caçadores. Isso fez surgir aldeias como a de Bryke, na Floresta dos Teixos, onde as raças e as culturas dos dois povos élficos estão cada vez mais misturadas e indistinguíveis.

É justamente de lá que vem a nossa Mestra de Sagas...