quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Xamanismo e o que vem por aí...



Sempre me interessei por mitologias e sistemas de crenças, mas deixo claro que não pretendo me apropriar de tradições às quais não pertenço. Como todo não-iniciado, conheço os ensinamentos xamânicos em linhas muito gerais, e me identifico com eles por preconizar a integração com a natureza, o respeito pelo semelhante e, sobretudo, aquilo que os Navajo chamam de “Caminhar em Beleza”, ou seja, a busca da harmonia em todos os aspectos.

Anna de Bryke, narradora de “O Castelo das Águias”, é quase humana, mas cresceu com a tribo élfica de sua avó, que imaginei tendo por base os povos nativos americanos (embora não um deles em especial). A tribo vive na Floresta dos Teixos e possui três espíritos-guardiões, o Lobo, a Lontra e o Corvo. De acordo com suas características e após um teste determinado pelo xamã, cada pessoa se torna afiliada de uma Casa ligada a um desses animais.

Por que resolvi falar sobre isso agora? Porque estou concluindo a escrita de um novo livro, destinado a um público um tantinho mais novo do que o da série em andamento e que mostra a Anna aos doze anos de idade, cheia de dúvidas e indagações sobre quem ela é, o que é capaz de fazer, o que lhe está destinado. Nesse livro, previsto para ser lançado no primeiro semestre do ano que vem, a futura Mestra de Sagas do Castelo das Águias empreende uma jornada por uma trilha até então desconhecida, na qual terá a chance de encontrar os guardiões e outros animais nem sempre muito bonzinhos.

Em posts futuros, falarei um pouco sobre eles e seus significados tradicionais. Espero que estejamos juntos nesta jornada!

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